Manuel Alegre quer dar continuidade ao espírito de independência que marcou a sua candidatura nas eleições presidenciais, em 2006, embora desta vez a tarefa seja bem mais difícil devido ao apoio do PS e do Bloco de Esquerda (BE). A tentativa de se demarcar dos dois partidos começou logo no início do ano, em Janeiro, quando Alegre, prevendo que a sua candidatura poderia ser sustentada por socialistas e bloquistas, afirmou não ser candidato "em nome de nenhum partido". Mais tarde, na apresentação dos seus mandatários e coordenadores distritais, verificou-se que muitos deles eram já repetentes. Entretanto os directores de campanha têm feito um esforço para integrar nas comissões locais da candidatura representantes do PS, do BE, da Refundação Comunista, do Movimento de Intervenção e Cidadania (MIC) e independentes.
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