“Manuel Alegre levantou um auto a D. António, auto não de pena e castigo, mas auto de poemas”, escreveu Borges Coelho na mensagem lida na apresentação do mais recente livro do poeta, “Auto de António – Último Príncipe de Avis”, uma edição das Publicações Dom Quixote.
Borges Coelho não pôde comparecer por razões de saúde, mas não quis deixar de enviar a sua mensagem. Certo é que, confessou Manuel Alegre, o historiador, com “Os Filipes”, V volume da História de Portugal que tem vindo a publicar, esteve na origem deste “Auto de António”, um livro “com muitas camadas”, como disse o crítico José Mário Silva, que, segundo Manuel Alegre, fala do Prior do Crato, “de todos nós e também de mim”.
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