Na recente ida de Manuel Alegre à Universidade de Pádua, a escritora Hélia Correia leu um poema intitulado “Luís de Camões”, da autoria de Manuel Alegre e editado na primeira edição de "O Canto e as Armas", de 1967.
No dia de Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebremos o Poeta fundador da língua portuguesa tal como hoje a escrevemos e falamos. E recordemos, com Manuel Alegre, o poema “recuperado” por Hélia Correia e hoje revestido de uma nova actualidade:
(…)
"E as vozes de fora mandaramcalar as vozes de dentro.Só não puderam calar aquela flauta."Também hoje “as vozes de fora” querem mandar “calar as vozes de dentro”. “Cada poema que se escreve”, lembra-nos sempre Manuel Alegre, “é uma derrota da indigência”. Como há décadas ele próprio escreveu, talvez profeticamente, lembremo-nos que, "quando tudo se perdeu/ ficou a arma do que não tinha armas", “Ficou uma flauta que cantava./ E era uma Pátria.”
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