"O funcionário que fez o meu BI quando regressei, não me perguntou a profissão, escreveu Poeta. Estou-lhe grato."
Manuel Alegre
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Manuel Alegre na apresentação de "Toda a Prosa":
16-03-2023

"Creio humildemente que a prosa talvez fique a ganhar em ser escrita também por poetas", afirmou Manuel Alegre na apresentação do livro "Toda a Prosa", que reúne num único volume toda a ficção escrita pelo poeta. Foi a forma escolhida pelo autor para "celebrar os 50 anos de Liberdade trazidos pelo 25 de Abril", porque "os livros, assim reunidos, passam a parecer um novo livro, um livro que fala do tempo histórico português em que não havia Liberdade, um tempo que vai desde os anos 40 até ao advento do 25 de Abril."

Veja a intervenção de Manuel Alegre AQUI. Ler mais

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08-03-2023

Vai sair na próxima semana, em edição das Publicações Dom Quixote, Toda a Prosa de Manuel Alegre, um livro que reúne toda a ficção do poeta de Praça da Canção e Senhora das Tempestades. O livro tem um prefácio de Paula Morão e é lançado no dia 16 de março, às 19h00, no Palácio Galveias, em Lisboa. Ler mais

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Manuel Alegre, no lançamento da sua obra poética em braille:
05-01-2023

“É o encontro de duas linguagens”, afirmou Manuel Alegre ontem em Coimbra na apresentação da sua obra poética em braille, sendo a primeira vez que uma obra poética completa de um autor português é lançada nesta forma de leitura. Manuel Alegre participava num evento promovido pela Biblioteca Municipal de Coimbra, que celebrava, no Dia Mundial do Braille, o seu centésimo aniversário, ocasião em que foi lançada a obra poética do autor em braille. Ler mais

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Manuel Alegre ao DN:
Entrevista de Leonídio Paulo Ferreira, fotos de Gerardo Santos
26-11-2022 DN on-line

Esta poderia ser uma entrevista sobre a vida literária de Manuel Alegre ou sobre a sua visão da política nacional e não só. Mas acabou por ser uma conversa sobre 'Cão como nós', um livro editado em 2002, que vai na 30.ª edição, e que foi a forma que o dono encontrou para fazer luto por um animal que fazia tão parte da família que até ouviu alguns poemas em primeira mão. Ler mais

Manuel Alegre em entrevista a Francisco Balsemão:
18-02-2022 E, Revista do Expresso, "Deixar o Mundo Melhor"

Este texto é um resumo, publicado na revista do Expresso, do podcast da entrevista de Manuel Alegre a Francisco Pinto Balsemão, inserida na iniciativa "Deixar o mundo melhor" que celebra o cinquentenário do jornal. À última pergunta sobre o seu contributo para deixar o mundo melhor, o poeta respondeu: "Os livros que escrevi e alguns discursos que fiz. Os gregos diziam que a oratória era a expressão mais alta da palavra, por vezes tive a sensação de que um discurso pode mudar as coisas."
Oiça a conversa na íntegra no podcast do Expresso AQUI Ler mais

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Manuel Alegre entrevistado por Francisco Balsemão:
18-02-2022 https://expresso.pt/podcasts/deixar-o-mundo-melhor

Entrevistado por Francisco Pinto Balsemão, no podcast "Deixar o Mundo Melhor", Manuel Alegre recorda a saída a salto para França, o exílio em Argel, a importância do discurso que fez no I Congresso do PS, os poemas proibidos, a prisão e o solitário caminho para encontrar a sua própria voz enquanto autor.
‘Deixar o Mundo Melhor’ pode ser ouvido no site do Expresso AQUI e em qualquer plataforma de podcasts.
Um excerto da entrevista, publicado na Revista do Expresso, com o título: 'Por vezes, tive a sensação de que um discurso pode mudar as coisas.', pode ser lido AQUI Ler mais

28-07-2021 Lusa

O poeta Manuel Alegre é o vencedor do Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa, depois de o júri ter distinguido por unanimidade o seu livro "Quando", anunciou esta quarta-feira a Câmara de Faro. Ler mais

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30-03-2022

Passam hoje 46 anos sobre a data em que Preâmbulo da Constituição foi aprovado na reunião da Comissão de redacção expressamente constituída para o efeito. A Comissão era presidida por Sophia de Mello Breyner e tinha como relator Manuel Alegre. Nas sucessivas alterações ao texto constitucional, o preâmbulo original foi sempre mantido pelo seu carácter histórico e simbólico. Nele se garante que “a Assembleia Constituinte afirma a decisão do Povo Português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do Povo Português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.” Ler mais

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Manuel Alegre em entrevista ao jornal i
Entrevista de Teresa Carvalho
15-11-2021 jornal i edição on-line

Foi em 1971 que Manuel Alegre publicou, em Portugal, “Um Barco para Ítaca”, escrito durante o exílio argelino. Era então um Ulisses a contragosto, sem arco e sem Penélope. 50 anos depois, este poema dramático conhece a primeira edição autónoma na Dom Quixote. O tempo não o matou, antes lhe deu, em muitos lances, uma terrível actualidade. Ler mais

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Manuel Alegre ao JN
Entrevista conduzida por Sérgio Almeida
09-12-2020 Entrevista conduzida por Sérgio Almeida, JN

São menos de 40 páginas, mas nelas cabe (quase) tudo. Fulgurante revisão de vida, "Quando" - novo livro de poesia de Manuel Alegre - entrelaça o destino de uma geração com a inquietude de um presente marcado pela "sombra que cresce em toda a parte". Ler mais

Foto de António Pedro Ferreira
Manuel Alegre ao Expresso:
13-11-2020 Entrevista conduzida por José Mário Silva, Expresso

Contra o apagamento da memória, individual e coletiva, Manuel Alegre escreveu um poema-livro, sintonizado com os impasses do presente. Ao Expresso fala sobre “Quando”, mas também sobre eleições presidenciais — as americanas e as portuguesas. Ler mais

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19-09-2022

O último número da revista Colóquio Letras, editado este mês pela Fundação Calouste Gulbenkian, é uma homenagem a Manuel Alegre. Do sumário fazem parte o Editorial, de Nuno Júdice; Quatro poemas, (inéditos), de Manuel Alegre e os seguintes ensaios: Manuel Alegre: o ofício do poeta, de Paula Morão; Da Flor de la Mar à “rosa de sangue”, de Teresa Carvalho; Repercussão, o último círculo, de Rita Taborda Duarte; Poesia, utopia: a poética do tempo em Manuel Alegre, de Mário Lugarinho; Marés do tempo: o exílio na poesia de Manuel Alegre, de Elsa Rita dos Santos e Catorze versos são uma prisão?, de Barbara Gori.
As diferentes leituras destes ensaios sobre a poesia de Manuel Alegre enriquecem o acervo crítico de um autor ‘polígrafo’, como Paula Morão o qualifica, e abrem novas perspectivas a todos os leitores da sua extensa e emblemática obra poética. Ler mais

Sala protocolar do Conselho de Estado, na Presidência da República
29-04-2022 com Lusa

Manuel Alegre foi hoje eleito pelo Parlamento para o Conselho de Estado, numa lista conjunta proposta pelo PS e PSD com cinco nomes: Manuel Alegre, Carlos César, Sampaio da Nóvoa, Francisco Pinto Balsemão e Miguel Cadilhe. O ex-candidato presidencial regressa assim a um cargo que ocupou, por eleição do Parlamento, entre 1996 e 2002, entre 2005 e 2009 e entre 2009 e 2016. Ler mais

Artigo de Manuel Alegre no Público
12-02-2022 Manuel Alegre, Público

Tomar ou não tomar o Palácio de Inverno, eis a questão. Mesmo que impossível. Mesmo que só na imaginação. Mesmo que trasvestido de orçamento. Mesmo já sem pôr em causa uma revolução, mas tão só uma maioria de esquerda num país concreto. Eis uma explicação possível para o sentido de um voto.
O povo não entende? Dissolva-se o povo. Ler mais

João Assunção, Manuel Alegre e Alberto Martins na cerimónia de atribuição do título de sócio honorário da AAC
Manuel Alegre na atribuição do título de sócio honorário:
10-12-2021 Patrícia Cruz Almeida, Diário as beiras

O poeta Manuel Alegre confessou ontem que nenhuma distinção o “tocou tão profundamente” como a atribuição do estatuto de sócio honorário da Associação Académica de Coimbra (AAC).“A AAC é a casa do meu ser. É aquele primeiro amor de que todos os outros são declinações. Foi aqui que me fiz homem, cidadão, escritor, boémio e muitas outras (coisas)", lembrou. Ler mais

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40 anos depois da 1ª edição
12-10-2021 Leya on-line

Acaba de ser editado, em primeira edição autónoma na Dom Quixote, (4ª edição no total), o poema dramático Um Barco para Ítaca de Manuel Alegre, quatro décadas depois da primeira edição. Foi escrito no exílio, em Argel, e publicado em Portugal, em 1971. Foi levado à cena em 1974 por Norberto Barroca, na Casa da Comédia, e em digressão pelo país. Posteriormente, com Vasco Pereira da Costa, foi representado no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra. E em muitas instituições escolares ao longo dos anos. Ler mais

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Novela inédita de Manuel Alegre
12-10-2021 Leya

"Sinto uma necessidade urgente de partir para o Norte. É estranho, tive, desde sempre, a tentação do Sul, uma irremediável saudade de tudo o que fica no Sul, se não mesmo no sul do Sul. Mas hoje acordei com a incontida pulsão de partir para o Norte. Como se tudo dependesse dessa partida, ou viagem, ou busca, seja lá o que for.
E sem ao certo saber porquê nem de quê. Sei que algo de insubstituível está lá. Talvez um pouco de mim. Talvez uma casa há muito abandonada. Talvez alguém. E é o que mais me custa verbalizar, alguém. Mas quem?" Ler mais

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Intervenção de Manuel Alegre na Academia das Ciências
13-10-2020 Manuel Alegre

Quando Amália canta “Erros meus, má fortuna, amor ardente”, não está apenas a interpretar Camões, está a falar de si mesma e de todos nós, de um destino pessoal e colectivo, um país e um povo. Do mesmo modo que ao perguntar-se “com que voz cantarei meu triste fado”, está a restituir à palavra fado o sentido quase mágico que lhe dava Camões. Ler mais

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Manuel Alegre, poema escrito em 20 de março de 2020
20-03-2020

Lisboa não tem beijos nem abraços
não tem risos nem esplanadas
não tem passos
nem raparigas e rapazes de mãos dadas
tem praças cheias de ninguém
ainda tem sol mas não tem
nem gaivota de Amália nem canoa
sem restaurantes sem bares nem cinemas
ainda é fado ainda é poemas
fechada dentro de si mesma ainda é Lisboa
cidade aberta
ainda é Lisboa de Pessoa alegre e triste
e em cada rua deserta
ainda resiste.

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Arquivo 2005-2009
Discurso Directo
Palavras de Manuel Alegre na apresentação de "Toda a Prosa":
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16-03-2023

"Há várias formas de celebrar os 50 anos de Liberdade trazidos pelo 25 de Abril. Eu escolhi reunir toda a ficção num só volume, em que os livros, assim reunidos, passam a parecer um novo livro, um livro que fala do tempo histórico português em que não havia Liberdade, um tempo que vai desde os anos 40 até ao advento do 25 de Abril." Ler mais

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29-01-2023

Alto, magro, afável e calmo, mesmo nos momentos mais tensos. Grande amigo, sempre disponível, generoso, um ser de esperança, até ao fim. Empenhado, muito inteligente, a ética e a relação com os outros norteavam o seu percurso.

Tive o privilégio de o ter como grande estratega na minha primeira campanha presidencial, em 2005. Influenciou decisivamente o conteúdo do contrato eleitoral que propus aos eleitores. Delineou o roteiro da campanha, orientou os responsáveis distritais, produziu inúmeros textos programáticos. Abordava as questões de forma aberta e inovadora. É preciso uma melhor distribuição da riqueza em Portugal, dizia, porque distribuir melhor não é apenas um resultado, é uma pré-condição e um indicador do desenvolvimento.

Lutou contra a guerra e bateu-se por uma diplomacia de paz. É preciso contrariar a cultura de morte alimentada pelos extremismos de toda a espécie, dizia. Gostava do estudo e da investigação, mas não separava o pensamento da ação.

“A minha convicção é sobretudo esta: que nós existimos uns por causa dos outros”, confessou na última lição da sua carreira académica. O Luís existiu por causa de todos nós.

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